Grande viagem? Grandes motos! – Parte 2: as maxitrail


O sucesso das maxitrail é fácil de se constatar. Basta ver os números de vendas deste gênero de motos que, em alguns dos países “mais motociclistas” do planeta como Itália e Alemanha, ocupam o topo nas vendas entre todos os tipos de motocicletas.

Aqui no Brasil as maxitrail não podem almejar o 1º lugar do ranking de vendas pela conjunção de dois fatores: o elevado custo de aquisição de tais modelos associado ao baixo poder aquisitivo da população, o que de maneira nenhuma impede que a grande maioria das viajantes opte, mesmo tendo que fazer importantes sacrifícios financeiros, por uma maxitrail quando a intenção é viajar para bem longe.

O que torna as motos desta categoria as preferidas para, literalmente, devorar quilômetros? A versatilidade é um dos principais fatores, mas não o único. Robustez mecânica, capacidade de carga e economia de exercício – o bom e velho custo do quilômetro rodado – são outras qualidades que toda maxitrail deve ter.

Uma das mais modernas motocicletas deste segmento é a Honda CRF 1000L Africa Twin, genuína descendente de uma linhagem nobre, inaugurada por uma moto que fez história no final dos anos 1980 – a XRV 650 Africa Twin.

Não é apenas o nome – Africa Twin – o elo de ligação entre a lendária moto de três década atrás e a atual CRF 1000L. A filosofia construtiva que privilegia maneabilidade e versatilidade a diferencia das concorrentes, tornando-a mais acessível à maioria dos pilotos. A escolha da roda aro 21 na dianteira, como nas genuínas enduro, denuncia que a CRF 1000L Africa Twin foi realmente pensada para facilitar a tarefa de quem quer chegar onde todas as maxitrail atuais chegam, mas também poder ir além.

Quem escolhe uma motocicleta para ir longe – bem longe mesmo – é deve se importar com a robustez mecânica, item que está diretamente ligado à arquitetura de motor. Quanto menos complicação técnica, melhor, mas não se podem perder de vista a necessidade de conforto de marcha e boas características de emissão de potência.

Um motor monocilindro é, por natureza, muito simples. Um tricilindro ou tetracilindro, bem mais complexo. Deste modo a escolha ideal para as maxitrail é o meio termo, o bicilindro, que no caso da CRF 1000L Africa Twin tem arquitetura mais compacta, com cilindros paralelos. Vibrações contidas ao mínimo e funcionamento bem mais suave que a áspera batida dos monocilíndricos, a opção pelo bicilindro paralelo concilia características de potência e torque superiores sem complicação técnica ou excesso de partes móveis como nos motores de três ou quatro cilindros.

A economia de exercício e capacidade de carga andam de mãos dadas na Africa Twin, desfrutando do peso contido que “rouba” menos energia do motor e a dedica ao eventual peso extra na bagagem e garantir adequada e autonomia.

Cerejinha em cima do sorvete da melhor receita para uma maxitrail? A ergonomia exata, na qual a triangulação entre guidão, banco e pedaleiras deve ser perfeita assim como o conforto dedicado à garupa, características que fazem viajantes experientes ou candidatos a este rótulo eleger esta categoria de motocicletas, e a modernidade da Africa Twin, para explorar o planeta sobre duas rodas.




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