Grande viagem? Grandes motos! – Parte 3: as naked


A palavra naked (“nua”, em inglês) há algum tempo ganhou lugar fixo – e de grande destaque! – no mundo das motocicletas. Definição? Motos essenciais com motor bem à vista entre o par de rodas, banco, tanque e guidão. Enfim, a moto como ela nasceu há mais de cem anos atrás. Seria simples se fosse apenas isso mesmo... no entanto as naked tem bem mais ingredientes em sua receita de sucesso do que uma mera essencialidade de formas.

O grosso de charme está no minimalismo visual, no expor escancaradamente a mecânica. Mas, no pacote de toda naked de sucesso, vem junto características mais desejáveis do que a simples exibição das entranhas ou a elegância das formas mínimas aliada a um comportamento ágil, arisco até, e sempre muito divertido, e sobretudo versátil.

Dá para viajar com uma naked moderna? Ô se dá! As naked fazem sucesso entre quem gosta de acelerar forte e também entre os que querem uma moto múltipla, que seja fácil de usar e no dia a dia e que, quando necessário, possa encarar bons quilômetros em rodovia.

Uma das mais recentes motos destes segmentos lançados no Brasil é a Honda CB 1000R, representante do inovador conceito Neo Sports Café que, em síntese, é um mix de alta tecnologia com visual que remete às streetfighters sem, todavia, descambar para o estilo retrô.

Poderosa, uma naked como a CB 1000R leva piloto e eventual garupa aos 120 km/h máximos das rodovias brasileiras de maneira mais rápida do que a superesportiva CB 1000RR Fireblade, da qual deriva seu motor de quatro cilindros em linha. E melhor: com muito mais conforto.

A avançada gestão eletrônica permite a seu piloto escolher entre diferentes modos de emissão de potência e grau do controle de tração, itens que em uma motocicleta “de viagem” proporciona a bem vinda facilidade de ajustes de acordo com a condição do traçado percorrido e do piso da estrada.

Outro aspecto positivo das naked é a posição de pilotagem confortável, na qual o piloto desfruta de um amplo e confortável assento e guidão largo e elevado. A total ausência de proteção aerodinâmica é, obviamente, um fator que deve ser considerado ao escolher uma motocicleta deste segmento para longas viagens, assim como a limitada capacidade de carga. Porém, tais carências são compensadas não apenas pelos aspectos como maneabilidade, performance pura e muita diversão na pilotagem como por acessórios como bolsas laterais e defletores aerodinâmicos que, sem desvirtuar o estilo, facilitam a vida de quem escolhe uma naked como moto para o que der e vier.




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